GT 1: apaixão e seus efeitos na Clínica das Psicoses
Coordenação: Célia Salles (EBP/AMP)
Êxtimo Convidado: Fabián Schejtman (EOL/AMP)
Participantes: Camilla Costa (IPB), Cláudio Melo (IPB), Conceição Andrade (IPB), Cristina Maia (EBP/AMP), Graziela Vasconcelos (IPB), Marcelo Magnelli (EBP/AMP), Marília Santiago (IPB), Nelson Matheus (IPB) e Paulo Dantas (IPB).
A paixão na dobradiça do ser-falasser nos colocou diante das diferentes versões do objeto a, seja ele como objeto que falta desde sempre, como furo que denota a falta radical na estrutura, como plus de gozo (objetos pulsionais), como causa de desejo, ou como objeto de amor. A partir dessa abertura nossa direção seguiu aos enodamentos e desenodamentos que as paixões operam.
Assim, de uma paixão a outra, aludir ao que podemos nomear de ‘as paixões femininas’ que apontam ao gozo não-todo, uma paixão que aponta ao real do significante da falta do Outro. Nesse caminho nos deparamos com o amor como paixão imaginária no Seminário 1 ao amor aberto a contingência, um amor que aponta ao real. Como nos adverte Miller (2004) “temos, então, o amor do real, que só se obtém sem dúvida depois de um longo trabalho. Temos o horror do real evocado por Lacan. E há outras relações de afeto com o real.” (p. 180).