#04 – SETEMBRO 2024
EDITORIAL
Marcelo Magnelli (EBP/AMP)
Estamos nos aproximando do nosso encontro, então, não deixe de acompanhar nosso Boletim para estar antenado sobre o que acontece sobre as paixões.
Neste número, na rubrica Letras, contamos com dois textos de colegas membros da EBP e com um texto de uma participante do Núcleo da Política da Nova Juventude. É importante ressaltar que estes três textos são produtos dos grupos de trabalho coordenados pela comissão científica das jornadas. Fátima Sarmento AME (EBP/AMP), em Dos afetos às paixões, nos conduz a um percurso sobre o afeto ao longo da obra freudiana e lacaniana, mostrando a relevância das paixões quando o choque de alíngua no corpo resulta sem nome possível. Samyra Assad (EBP/AMP), em O amor no falasser, toma o passe de Clotilde Leguil para demonstrar como o que se lê do inconsciente real no final de uma análise permite…
LETRAS
Dos afetos às paixões. Das paixões do ser às paixões da alma.
Fátima Sarmento – AME (EBP/AMP)
Sobre os afetos
Para Freud, o afeto é formado da mesma maneira que um ataque histérico – ambos são precipitados de experiências traumáticas muito antigas que deixaram restos, traços e respingos. Se o pedido de análise passa por querer libertar-se do sofrimento causado pelas “palavras feridas” que repercutem no corpo, não há como pensar a análise fora da experiência afetiva. Nessa direção, Lacan, em uma conferência proferida em Bruxelas… mesmos.
O amor no falasser
Samyra Assad – (EBP/AMP)
O passe de Clotilde Leguil nos demonstra como o estatuto do amor se transformou a partir do que se pôde ler no inconsciente real. Depura-se nisso uma primeira escritura mínima de um corpo, fundo de indeterminação, equívoco da existência entre 0 e 1 – esse farrapo de discurso a partir do qual tudo se enganchou e permitiu uma topologia entre o início e o fim de sua análise. Trata-se de um ponto avesso ao sentido, conquistado através de uma interpretação orientada pelo real, que jogou com a matéria sonora equívoca.
Um Caminho para o Inconsciente Real
Clara Valverde Melo – Núcleo da Política da Nova Juventude
O sujeito é definido como representado por um significante junto a outro significante. Lacan definiu o sujeito do inconsciente como falta-a-ser, um sujeito sempre barrado, submetido à fala, que não encontrará nunca sua representação derradeira. Essa é a definição do sujeito no primeiro tempo do ensino de Lacan.
O termo de Lacan parlêtre, lido por nós como falasser, substituirá o inconsciente de Freud, propõe uma nova conexão entre as palavras e as coisas…
PÍLULAS
Há lugar para as paixões no discurso da ciência?
Gerardo Arenas (EOL/AMP)
RASTROS
“Não mexe comigo, que não ando só”
Marília Santiago – Núcleo da Política da Nova Juventude
Refrão entoado por Maria Bethânia em sua Música “Carta de Amor”, faz parte do álbum de mesmo nome. Refrão que toma forma imperativa, tom firme, ameaçador, como se mostra ao longo da canção. Dando a ver todo ódio contido no amor. A cada estrofe, muda ritmo, compasso, a canção inicia falando de amor, daqueles que protegem e cuidam. Território conhecido, seu berço, seu chão.
FUROS
a Paixão de Ciaccia
INSCRIÇÕES
MEMBROS |
ASSOCIADOS E TPOL |
PROFISSIONAIS |
ALUNOS DE GRADUAÇÃO E CURSO REGULAR |
R$ 400,00 |
R$ 240,00 |
R$ 320,00 |
R$ 140,00 |
Diretor Seção – Luiz Felipe Monteiro | Diretora do IPB – Analicea Calmon
Coordenador Geral da Jornada – Iordan Gurgel
Coordenador da Comissão de Comunicação – Marcelo Magnelli
Comissão de Boletim: Julia Solano(Coord.), Luiz Mena, Claudio Melo, Graziela Vasconcelos,
Guacira Cavalcanti, Kleyanne Lima, Liliane Sales, Marília Santiago.
Criação e Editoração: Bruno Senna – sennabruno@gmail.com