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David Altmejd

Detail of Untitled 8 (Bodybuilders), 2013, Photograph by Kurt Deruyter, © David Altmejd, Image courtesy of Andrea Rosen Gallery, New YorkDetail of Untitled 8 (Bodybuilders), 2013, Photograph by Kurt Deruyter, © David Altmejd, Image courtesy of Andrea Rosen Gallery, New York

Detail of Untitled 8 (Bodybuilders), 2013, Photograph by Kurt Deruyter, © David Altmejd, Image courtesy of Andrea Rosen Gallery, New YorkDetail of Untitled 8 (Bodybuilders), 2013, Photograph by Kurt Deruyter, © David Altmejd, Image courtesy of Andrea Rosen Gallery, New York

David Altmejd é um escultor canadense que vive e trabalha em Los Angeles. Ele cria esculturas altamente detalhadas que, muitas vezes, nos fazem questionar a distinção entre o dentro e o fora, superfície e estrutura, representação figurativa e abstração. Outra marca de David é nos apresentar o caos, um caos que não se faz estático, uma vez que se transforma, transcende e transmite um caráter dinâmico, como imaginamos ser o do inconsciente. O efeito virá a partir do olhar singular de cada sujeito que observa suas obras.

O autor traz figuras híbridas, gigantes, meio-homens, meio-bichos, que povoam um mundo entrelaçado com fios de seda, circulação de fluxos e energias. É como se a ideia fosse sair de uma identificação macro – em que todos percebem a mesma coisa – para a singularidade que cada observador pode perceber de suas obras.

O universo de David Altmejd faz-nos pensar o psíquico e o físico, que aparece em sua arte como um entrelace que não se traduz e, portanto, não tem uma solução prática. Trata-se de algo maleável e abstrato, em que se apresenta a espontaneidade de uma criação artística.

O trabalho do artista é um convite para viajarmos nas noções do inconsciente, da fantasia e das perturbações que dela se originam. E assim, deixar cada espectador livre para as ressonâncias de um enigma. Certamente, cada um que olha as esculturas de David poderá retratar essa experiência de forma singular e fazer seu próprio devaneio.

Alice Munguba e Camila Abreu

David Altmejd
“O furo é para ativar o espaço” diz David Altmejd. Um pedaço da obra Le trou foi gentilmente cedido por ele para ilustrar nossa jornada.
Escutem ele falar de um furo que não é tal, que é erosão, aqui: https://flux.macm.org/en/the-gallery/new-york-tbc/
«Cosmografia do furo », Exposição Flux de David Altmejd no Musée d’art moderne de la ville de Paris, Boum!Bang!, outubro 2014. Entramos na exposição « Flux » de David Altmejd no Musée d’Art Moderne de Paris, como submergindo em um sonho, em uma sorte de caos organizado, onde tudo se ramifica e se transforma de uma forma à outra. https://www.boumbang.com/david-altmejd/
Altmejd descreve sua obra como aterrada na fascinação com a natureza, um gosto pelo infamiliar (Unheimlich) e uma excitação por coisas imprevisíveis, coisas que transformam e que são difíceis de descrever. Ele gosta da ideia de que a própria escultura tem o poder de decidir e construir sua própria forma.
Para ver a exposição a 360º clique aqui: https://www.mam.paris.fr/flipbook/360/mam-360-sisso-altmejd/index.html#/altmejd_4/
Para assistir um vídeo da exposição clique aqui: https://www.mam.paris.fr/flipbook/360/mam-360-sisso-altmejd/index.html#/altmejd_5/
Na National Gallery de Canadá: https://www.gallery.ca/magazine/in-the-spotlight/from-dreams-to-reality-and-back-again-the-work-of-david-altmejd

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