Axé axé!
Equipe (In)Temporal
Mais um (In)Temporal! Mais alguns flashes preparatórios para a Jornada de outubro da Seção Bahia!
Neste número, apresentamos um vídeo do Professor Ademir Santana, introduzido com as palavras de Marcelo Veras. #ficaadica1
Em sequência, Luiz Felipe Monteiro e Pablo Sauce responderam em um parágrafo à pergunta: como se dá a interpretação na urgência subjetiva? #ficaadica2
ENTREVISTA COM O PROF. DR. ADEMIR SANTANA
Marcelo Veras (Membro da EBP-Ba/AMP, Coordenador da XXIV Jornada da EBP-Bahia)
INTERPRETAÇÃO E URGÊNCIA SUBJETIVA
Luis Felipe Monteiro (Membro da EBP-Ba/ AMP)
A peculiaridade da interpretação nas urgências subjetivas é precisamente possibilitar que uma urgência possa ser subjetivável. Ou seja, que o falasser possa encontrar no real em jogo, um significante que não apenas lhe concerna como também que lhe sirva como ponte…
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Pablo Sauce (Membro da EBP-Ba/AMP)
De um modo mais ou menos explícito ou implícito, cada paciente que recebemos carrega seu próprio ponto de urgência subjetiva, ponto de rompimento que o levou a solicitar uma intervenção a partir daquilo que retorna como falha no seu programa de vida (trauma)…
INTERPRETAÇÃO E AUTISMO
Anamaria Vasconcelos (Membro EBP-Pe/AMP)
Gostaria de agradecer pelo convite a pensar numa questão que considero muito importante, não só para a clínica do autismo, mas que repercute bem na psicanálise: Interpretar no autismo é possível? O trabalho do Núcleo de Pesquisa sobre o autismo da EBP – seção PE (2018-19) tem sido um debruçar sobre o livro de Maleval “O autista e sua voz”, onde cada participante busca responder uma questão por si formulada. Nessa obra pude observar a partir da minha leitura a convocação de Maleval para que escutemos os autistas, considerando que no autismo há “uma dificuldade em tomar autenticamente a palavra”(p.16). Ele faz um alerta e crítica, apoiado no testemunho dos autistas, àqueles que em nome da “interpretação psicanalítica” fazem verdadeiras “intervenções medievais”.