Prezad@ leit@r,
Das loucuras crônicas dos já velhos manuais de Psiquiatria às crônicas da loucura nossa de cada dia, uma nova psicopatologia da vida cotidiana se impõe. O programa de estudo lançado por Jaques Alain Miller a respeito das psicoses ordinárias é uma via possível. Nela, Iordan Gurgel (AME da EBP/AMP) entre enganches, desenganches e reenganches, nos apresenta a clínica do funcionamento, ilustrada com vários exemplos clínicos. A seguir, Jésus Santiago (AE e AME da EBP/AMP) faz uma aproximação da toxicomania com a psicose ordinária a partir da função da droga como “substituto substituído”. Marcelo Magnelli (Associado do IPB), através de sua leitura, precisa para nós os “signos discretos” das psicoses ordinárias em contraponto com a foraclusão do NP como questão preliminar ao tratamento da psicose. O Núcleo de Psicanálise e audiovisual com o recurso ao cinema ilustra o que seria a própria estrutura do pathos do corte e da errância constitutiva do falasser. Na resenha do livro de Jésus Santiago, A droga do toxicômano: uma parceria cínica na era da ciência, Ana Stela Sande afirma “longe de propor uma solução fácil, apoiada na referência fálica, a clínica com o toxicômano tem muito a nos ensinar do que é o tratamento psicanalítico na atualidade”. Em “Pérolas aos poucos…” Gil Vicente Tavares (Diretor, dramaturgo, compositor e professor da Escola de Teatro da UFBA) apoia-se em Sade para nos ensinar como a “Sede do Drama” é constitutiva de nós.
Boa leitura!
Pablo Sauce
Diretor Geral
EBP Seção Bahia”